
O Ministério da Saúde anunciou que o novo calendário de vacinação contra Covid terá início no dia 27 de fevereiro. A vacinação do grupo prioritário com dose bivalente será dividida em 4 fases.
Na primeira fase, serão imunizados os grupo pessoas com 70 anos ou mais, que vivem em instituições de longa permanência, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Depois, pessoas de 60 a 69 anos. Em seguida, gestantes e puérperas e imunossuprimidos. Na última fase da primeira etapa, profissionais de saúde. A meta é vacinar 90% do público-alvo.
💉 As vacinas bivalentes são versões atualizadas dos imunizantes contra Covid contendo a cepa original de Wuhan combinada com a variante ômicron, atualmente a predominante em todo o mundo.
Existem duas empresas que possuem vacinas bivalentes já aprovadas para uso. A Moderna e a Pfizer já licenciaram suas vacinas contendo as subvariantes BA.1 e BA.4/BA.5 da ômicron.
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso emergencial de duas formulações bivalentes da Pfizer (para BA.1 e BA.4/BA.5). A agência autorizou o uso dos imunizantes como reforços para pessoas com 12 anos ou mais. No dia 20 de janeiro, a Moderna entrou com um pedido junto à Anvisa para aprovação da sua vacina bivalente, mas a demanda ainda segue em análise pela agência.
💉 QUEM PODERÁ RECEBER OS REFORÇOS COM AS VACINAS BIVALENTES?
Apesar da autorização da Anvisa para uso dos reforços bivalentes em todas as pessoas acima de 12 anos, o Ministério da Saúde decidiu reduzir o público-alvo dos imunizantes apenas para os grupos prioritários. Para os demais brasileiros, a avaliação da pasta é de que não há benefício comprovado de ganho de eficácia com a imunização com o reforço bivalente em comparação à formulação original. Vale ressaltar que todas as vacinas contra Covid continuam sendo consideradas seguras e protegem contra hospitalizações e óbitos
💉 QUANTAS DOSES SERÃO APLICADAS DE REFORÇO?
Para as vacinas bivalentes está prevista a aplicação de uma única dose em todas as pessoas do grupo prioritário que receberam o último reforço (terceira ou quarta dose) há pelo menos três meses.