
O primeiro caso de paciente com a subvariante BA.2 da
ômicron na cidade de São Paulo foi confirmado nesta segunda-feira (7) pela
Secretaria municipal da Saúde.
Oficialmente, a Secretaria da Saúde paulista tem dois casos registrados, um em Guarulhos e outro em Sorocaba. O terceiro será este da capital, que deve entrar no balanço do estado nesta terça-feira (8).
A subvariante BA.2 da ômicron foi identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 7 de dezembro e tem cerca de 40 mutações em relação à variante ômicron BA.1. Cientistas destacam o alto potencial de infecção pelo vírus, que pode provocar distúrbios respiratórios graves.
À medida que os vírus se transformam em novas variantes, às vezes eles se dividem ou se ramificam em sublinhagens. A variante delta, por exemplo, é composta por 200 subvariantes diferentes.
O mesmo movimento ocorreu com a ômicron, que inclui as linhagens BA.1, BA.2, BA.3 e B.1.1.529. Um estudo recentemente divulgado na Dinamarca apontou que a BA.2 é mais transmissível do que a BA.1 e mais capaz de infectar pessoas vacinadas.
A BA.1 responde pela maioria dos casos. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 99% do DNA viral submetido ao banco
de dados global GISAID (em 25 de janeiro de 2022) foi sequenciado como essa subvariante.