
😷 Os números mostram que a pandemia da Covid-19 tem arrefecido no Brasil. O número de mortes tem caído, a taxa de transmissão do coronavírus é a menor desde que começou a ser medida e a vacinação tem acelerado. Por que, então, ainda é necessário utilizar a máscara? Com base em especialistas, 5 motivos para continuar usando a proteção contra a Covid-19:
1 - A Covid é transmitida principalmente pelo ar
2 - Ambientes fechados e com aglomeração têm alto risco
3 - A vacina protege, mas não impede a transmissão
4 - A Covid pode deixar sequelas
5 -Novas variantes ainda podem surgir
📌 1. TRANSMISSÃO PELO AR
Se no início da pandemia o foco era na limpeza das
superfícies, uso de álcool gel e higienização de ambientes, hoje há um consenso
entre os especialistas que o contato é responsável por uma parcela
muito pequena das contaminações.
Estudos mostram que a principal forma de transmissão do coronavírus ocorre pelo ar, por meio de aerossóis, partículas bem pequenas que permanecem flutuando e se acumulam quando estão em ambientes com pouca ventilação.
📌 2. AMBIENTES FECHADOS
E COM AGLOMERAÇÃO
Nos lugares abertos e sem aglomeração, onde há boa
ventilação, por exemplo, o risco de transmissão é muito baixo e a máscara pode
nem ser necessária. Mas em
ambientes fechados, mal ventilados, como no transporte público, uma máscara de
boa qualidade, tipo PFF2, e bem ajustada no rosto, é essencial. É a única
forma de garantir que não há troca de aerossóis com outras pessoas contaminadas
e também de não contaminar ninguém.
As vacinas aplicadas no Brasil reduzem significativamente a
possibilidade de a pessoa imunizada ter a forma grave ou morrer de
Covid-19. A
eficácia mínima é de 75%.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
elas funcionam
inclusive contra a variante delta, mais transmissível.
A imunização, no entanto, não é 100% eficaz. É necessário
que uma parcela alta da população esteja vacinada para que a pandemia seja
realmente controlada. Ainda não se sabe exatamente o percentual, mas tudo
indica que seja um patamar acima de 70%. E, hoje, nem metade da população
brasileira está totalmente imunizada.
"Covid longa", "Covid persistente",
"Covid-19 pós-aguda" ou a "síndrome pós-Covid" são alguns
nomes que vêm batizando um conjunto
de resquícios da doença causada pelo novo coronavírus ou novos
problemas de saúde que uma pessoa pode ter semanas ou meses depois da fase
aguda da Covid-19.
As aglomerações em ambientes fechados sem máscara também
aumentam a circulação do vírus e favorecem o surgimento de novas variantes.
Novas mutações do
vírus Sars-CoV-2 são esperadas. Isso é um comportamento comum – porque, à
medida que o vírus se espalha, ele pode sofrer muitas modificações genéticas. A
maioria tem pouco ou nenhum impacto nas características do vírus. Mas algumas
mudanças podem influenciar, por exemplo, a capacidade do vírus de se propagar
ou na eficácia das vacinas.