O presidente Lula afirmou em entrevista para o site da UOL, na manhã desta quarta-feira (26/6), que não desvinculará o aumento das aposentadorias e pensões ao reajuste do salário-mínimo.

🔷 O Presidente da FAPESP, Antônio Alves da Silva, reforça que apesar da sinalização positiva nossa luta não pode parar. “Há semanas acompanhamos com preocupação as falas da Ministra Simone Tebet, Fernando Haddad e o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto sobre essa intenção nefasta em prejudicar os aposentados. Apesar dessa fala positiva do presidente, afastando tais intenções, um fato é que houve dentro do corpo técnico estudos para reformar a previdência e prejudicar os aposentados, por isso é nosso dever seguir vigilantes, reforçando nosso posicionamento e cobrando justiça a nossa gente. Precisamos de um reajuste real e digno para todos os aposentados e a retomada do valor integral aos pensionistas! A Previdência não precisa de reforma, precisamos sim que a receita da Previdência Social seja desvinculada do Orçamento da União para sabermos de forma transparente o quanto é arrecadado. A Previdência tem que gerir o que é da Previdência!”

Ao ser questionado se pretendia cortar o reajuste das pensões previdenciárias e do BPC o presidente Lula afirmou que o salário-mínimo “é o mínimo que uma pessoa precisa para sobreviver” e que não vai resolver a economia brasileira “apertando o mínimo do mínimo”. Lula defendeu ainda o reajuste das aposentadorias à correção do mínimo pela inflação e aumento do PIB.

Nas palavras do presidente, "Muito dinheiro na mão de poucos significa pobreza, desnutrição, analfabetismo e desemprego. Pouco dinheiro na mão de muitos significa aumento de renda, do consumo, do desenvolvimento, da educação e da saúde". Frisou ainda que “É preciso garantir que todas as pessoas tenham condições de viver dignamente, por isso tem de repartir o pão de cada dia em igualdade de condições”.

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