Dia 24 de junho é o Dia Mundial de Prevenção de Quedas e mais um ano a FAPESP vem alertar sobre esse importante tema. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e adotada pelo Ministério da Saúde com objetivo de alertar sobre os riscos de quedas, especialmente para pessoas idosas.

📊 As quedas podem resultar em fraturas, escoriações, hospitalizações e até cirurgias, aumentando a dependência, institucionalização e mortalidade, sendo a terceira maior causa de morte entre pessoas com mais de 65 anos no Brasil, as quedas mataram 70.516 idosos, entre 2013 e 2022, no país. De acordo com informações do Datasus, no primeiro bimestre de 2024, foram registrados 17.136 atendimentos hospitalares e 9.658 atendimentos ambulatoriais, envolvendo idosos, na faixa etária de 60 a 110 anos. Em 2023, por exemplo, houve 106.401 atendimentos hospitalares e 45.684 ambulatoriais.

📊 Um levantamento do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) mostra que entre maio de 2023 e maio de 2024, um dos principais motivos das internações de idosos com 80 anos ou mais é o de punho quebrado após a queda. Das 554 internações por fratura, 286 foram por punho quebrado (fratura da extremidade distal do rádio). Já no Pronto-Socorro do HSPE, no mesmo período, foram atendidos cerca de 100 casos de fratura de quadril (fratura de fêmur proximal) em pacientes octogenários.

Fatores psicológicos, como ansiedade, depressão e medo, estão frequentemente associados às quedas. O medo de cair pode limitar as atividades do idoso, que ao acreditar ter sua capacidade de equilíbrio ou força reduzida, vive um medo antecipatório de cair e reduz suas atividades, prejudicando sua mobilidade e tornando-se mais frágil. Ansiedade e tensão corporal diminuem o equilíbrio e a funcionalidade.

As consequências do medo excessivo de cair incluem perda de independência, descondicionamento físico, aumento do risco de quedas, redução das atividades sociais e menor qualidade de vida.

 📢 Prevenção 

▶️ Instalação de barras de apoio nas paredes do banheiro, a retirada de tapetes na cozinha e escadas, a iluminação do quarto e do caminho até o banheiro durante a noite, Escadas e corredores devem ter corrimão nos dois lados, Usar sapatos fechados com solado de borracha, tapete antiderrapante no banheiro, evitar andar em áreas com piso úmido, esperar que o ônibus pare completamente para você subir ou descer, utilizar sempre a faixa de pedestre e se necessário, usar bengalas, muletas ou outros instrumentos de apoio

▶️ Acompanhamento médico rotineiro e a prática de atividades físicas, com segurança, preservando e melhorando a funcionalidade, independência e autonomia pelo maior tempo possível.

📢 FAPESP NO DIA MUNDIAL DE PREVENÇÃO DE QUEDAS

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